Índices de consumo nos EUA devem influenciar bolsa amanhã; insegurança predomina
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) precisou de três dias de valorização para recuperar as perdas da última segunda-feira (8), quando a bolsa brasileira recuou 8,08%. Com a alta de 3,79% desta quinta-feira (11), a Bovespa acumulou valorização de 9,6% nos últimos três dias e, na semana, a bolsa registra alta de 0,74%.
A desvalorização da última segunda-feira – a maior desde outubro de 2008 – assustou os investidores. A queda quase provocou o acionamento do circuit breaker, um instrumento da bolsa brasileira que, quando o indicador cai muito, suspende as negociações por 30 minutos.
Na quarta-feira, Bovespa passou por um dia de instabilidade, mas, no fim das negociações, fechou no azul, com alta de 0,48%. Um dia antes, na terça-feira, houve os maiores ganhos da bolsa brasileira na semana – 5,09%.
A bolsa brasileira praticamente acompanha o que ocorre com o mercado financeiro dos Estados Unidos e da Europa. Nesta quinta-feira, ambos apresentaram bom humor e fecharam em elevação. Nos EUA, o Dow Jones avançou 3,95%, enquanto, na Europa, a bolsa de Londres fechou em alta de 3,11%, Milão teve valorização de 4,1%, Paris subiu 2,89%, Franfkurt, 3,28%, e Madri, 3,56%.
A queda dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos ao menor nível em quatro meses ajudou a ofuscar as preocupações com os problemas de dívida na Europa, onde a taxa de referência para o crédito interbancário subiu ao maior nível em quatro meses.
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