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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Inflação oficial desacelera e tem menor nível para março desde 2009


Inflação oficial desacelera e tem  menor nível para março desde 2009
Gastos com educação ficam menores, e IPCA marca 0,21% no mês, segundo o IBGEClique para ampliar a imagem
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Gastos com educação ficam menores, e IPCA marca 0,21% no mês, segundo o IBGE

A inflação oficial do governo desacelerou pelo quarto mês consecutivo em março e ficou em 0,21%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta-feira (5). Este é o melhor resultado para o mês de março desde 2009, quando ficou em 0,2%.

O resultado se deve ao alívio dos custos da educação, que alavancaram o custo de vida em janeiro e fevereiro, como tradicionalmente acontece todo ano. Depois de o grupo registrar alta de 5,6% só em fevereiro, em março, os itens e serviços ligados à educação ficaram apenas 0,54% mais caros.

Nos últimos 12 meses, número que vai efetivamente interessar ao bolso do brasileiro e ao governo federal no fim do ano, a elevação natural dos preços acumula alta de 5,24%.

Além da educação, contribuíram para a alta em ritmo menor as quedas dos preços de bens e serviços dos grupos artigos de residência, vestuário e comunicação.

No caso dos artigos de residência, vale destacar as reduções dos preços de eletrodomésticos, de 1,5% m março, e artigos de TV, som e informática - também 1,5% mais baratos para o consumidor. Em comunicação, o destaque para o bolso das famílias foi a conta de telefone fixo, levemente mais barata.

De todos os grupos, apenas alimentação e bebidas e transportes ficaram mais pesados para o consumidor. Na primeira categoria, os vilões foram passagens aéreas e combustíveis, que tiveram pequenas altas. Já no caso da comida, os vilões foram os alimentos de consumo em casa, que tinham ficado mais baratos em fevereiro, mas encareceram levemente em março.

O IBGE avalia os preços dos produtos e serviços em 11 cidades brasileiras para fazer o IPCA: Fortaleza, Recife, Brasília, Belém, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro. Os preços subiram para o consumidor em todas estas capitais, com exceção da capital fluminense, onde os preços ficaram 0,05% menores no geral.

A meta do governo para a inflação oficial é de 4,5% em 2012, com dois pontos percentuais de tolerância para mais ou para menos. Isso quer dizer que o aumento geral dos preços pode ser de 2,5% ou chegar a 6,5%. No ano passado, a inflação oficial fechou em 6,5%, ou seja, justamente em cima do teto da meta.

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