A taxa de câmbio do Brasil
estabilizou-se em um nível considerado "favorável", diminuindo a
necessidade de intervenções na moeda, declarou nesta terça-feira em Nova
York o ministro da Fazenda, Guido Mantega.O
real tem flutuado dentro de uma banda ampla pelos últimos 12 meses, em
grande parte por causa de intervenções do Banco Central no mercado de
câmbio e pelos controles implementados pelo governo. Este mês, no
entanto, a moeda brasileira oscilou numa faixa mais estreita, entre R$ 1,95 e R$ 2,00 por dólar.
Em entrevista exclusiva ao jornal The Wall Street Journal, Mantega observou que a taxa de câmbio está hoje menos volátil e "em um nível com o qual podemos conviver".
Os comentários refletem uma mudança por parte de Mantega, um dos primeiros a usar o termo "guerra cambial" em 2010 em referência aos esforços de diversas autoridades monetárias pelo mundo para enfraquecer suas moedas e tornar as exportações mais competitivas. Ao longo dos últimos anos, o BC brasileiro foi um dos que mais intervieram no mercado de câmbio.
"Depois que conseguimos levar a taxa de câmbio a um nível favorável para o país, neste momento não sofremos o que poderia ser caracterizado como guerra cambial", disse ele, acrescentando que o real está próximo de uma "situação de equilíbrio". Isso permitiu que as autoridades monetárias brasileiras passassem a intervir cada vez menos na moeda e agora, segundo Mantega, novas medidas cambiais "não são necessárias".
Na entrevista, Mantega disse ainda que a inflação no Brasil apresenta "tendência de queda", afirmou que o Banco Central acertou ao baixar a taxa Selic para 7,25% ao ano e observou que o BC possui independência para elevar o juro caso julgue necessário. As informações são da Dow Jones.
Em entrevista exclusiva ao jornal The Wall Street Journal, Mantega observou que a taxa de câmbio está hoje menos volátil e "em um nível com o qual podemos conviver".
Os comentários refletem uma mudança por parte de Mantega, um dos primeiros a usar o termo "guerra cambial" em 2010 em referência aos esforços de diversas autoridades monetárias pelo mundo para enfraquecer suas moedas e tornar as exportações mais competitivas. Ao longo dos últimos anos, o BC brasileiro foi um dos que mais intervieram no mercado de câmbio.
"Depois que conseguimos levar a taxa de câmbio a um nível favorável para o país, neste momento não sofremos o que poderia ser caracterizado como guerra cambial", disse ele, acrescentando que o real está próximo de uma "situação de equilíbrio". Isso permitiu que as autoridades monetárias brasileiras passassem a intervir cada vez menos na moeda e agora, segundo Mantega, novas medidas cambiais "não são necessárias".
Na entrevista, Mantega disse ainda que a inflação no Brasil apresenta "tendência de queda", afirmou que o Banco Central acertou ao baixar a taxa Selic para 7,25% ao ano e observou que o BC possui independência para elevar o juro caso julgue necessário. As informações são da Dow Jones.
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