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terça-feira, 21 de maio de 2013

Apple nega estratégia para driblar impostos

"Não há dinheiro em paraísos fiscais; não há contas nas ilhas Caimans", disse Tim Cook
Vice-presidente da Apple, Peter Oppenheimer, o CEO da Apple, Tim Cook e o cabeça das operações de imposto, Phillip Bullock / CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
Vice-presidente da Apple, Peter Oppenheimer, o
CEO da Apple, Tim Cook e o cabeça das operações de imposto,
Phillip Bullock
CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP


A Apple negou nesta terça-feira ter utilizado uma complexa rede de filiais no estrangeiro para evitar o pagamento de bilhões de dólares em impostos nos Estados Unidos. "A Apple não utiliza artifícios fiscais", afirmou o grupo em um comunicado divulgado pouco antes da auditoria de seu presidente, Tim Cook, ante uma comissão de investigação do Senado americano.

O grupo "não utiliza créditos renováveis de filiais estrangeiras para financiar operações nacionais (nos Estados Unidos); não há dinheiro em paraísos fiscais; não há contas nas ilhas Caimans", acrescentou.

Em suas conclusões preliminares divulgadas na segunda-feira, a comissão parlamentar não acusa a Apple diretamente de atividade ilegal, mas afirma que o grupo utilizava "estratégias de grande magnitude para evitar pagar impostos".

Entre as estratégias adotadas estão a transferência de patentes para filiais no exterior e a concentração de negócios na Irlanda, com taxa impositiva de 2%.

Segundo a comissão, o grupo criou um conglomerado virtual para administrar suas atividades no estrangeiro denominado Apple Operations International, que "não tem funcionários ou sede física", e assim evitou declarar bilhões de dólares em um período de cinco anos, usando brechas nos sistemas fiscais de Estados Unidos e Irlanda.

A Apple detém atualmente, de forma legal, um bilhão de dólares em contas no exterior.

O grupo "possui importantes somas no estrangeiro porque vende a maioria de seus produtos fora dos Estados Unidos", se defendeu nesta terça-feira, afirmando que "gerencia com atenção o dinheiro no exterior para apoiar as atividades internacionais pelo interesse de seus acionistas".

A mesma comissão já havia atacado em setembro as práticas fiscais de outros dois grupos da informática, Microsoft e HP.

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