Aumento de 7,7% pode custar mais de R$ 8,5 bilhões aos cofres públicos

A decisão será divulgada após o jogo do Brasil, às 15h30. Na semana passada, Lula já havia dado indícios de que poderá vetar o projeto, que havia sido aprovado no Congresso em maio. Na ocasião, ele afirmou que os deputados ficam mais sensíveis em ano eleitoral, mas que ele iria pensar no que fosse bom ao Brasil.
A expectativa é que seja concedido um abono salarial, como forma de preservar o aumento de 6,14% que já vem sendo pago desde janeiro deste ano por meio de uma MP (Medida Provisória).
Nas contas do governo, 19 milhões de aposentados recebem até um salário mínimo e 9 milhões recebem mais de um salário. O aumento cairia justamente sobre o segundo grupo.
O fim do fator previdenciário, que é a conta que mede os anos de contribuição à Previdência, os anos de vida do trabalhador e a expectativa de vida no momento da aposentadoria, deverá ser vetado, como o próprio ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou nesta semana.
A previsão é que o governo comece a estudar a volta do fator 85/95. Neste caso, para ter a aposentadoria integral, a soma da idade e o tempo de contribuição deve ser igual ou maior a 85 para as mulheres e 95 para os homens.
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